quinta-feira, 2 de julho de 2009

Meu encontro com Mia

Há uma semana deixei a redação mais cedo: pouco antes das 19h. O objetivo era chegar à Livraria Cultura e pegar o autógrafo do Mia Couto. Cheguei atrasada para o bate papo dele mas a tempo de enfrentar a fila de mais de uma hora para ter sua assinatura na página inicial do ali lançado Antes de Nascer o Mundo (Cia. das Letras). Estive em frente ao mito. Mia para mim é mito. Desde que o descobri recentemente nos seus fios de missangas (com os dois SS do português de Moçambique). Mito porque me lembra Guimarães e consegue como poucos, pouquíssimos a traduzir tudo em português perfeito. De camisa azul e pulôver, ele distribuiu autógrafos, sorrisos e posou para fotos. Quando chegou minha vez, não consegui dizer muito. Não consegui dizer nada, além de um obrigada quando ele sorriu, ao me entregar o livro já autografado. Já era demais. Estive em frente àquele que um dia pode vir a ser um Nobel (mais um de nossa língua). Estive em frente ao Mito, a Mia, àquele que, depois de tantos autores, livros e anos, me fez sentir novamente a sensação de que é possível sentir tudo por meio da linguagem escrita. Saí de lá feliz com meu pequeno troféu. Ainda que ele tenha escrito apenas meu nome, um beijo e assinado algo quase ilegível. Mas foi ele. É ele. Para sempre (Daniela Diniz)

Um comentário:

  1. Oi Dani,

    Adorei o "encontro" e o texto, nunca lei Mia Couto, mas o farei inspirada em vc. Aliás, dicas de leitura para não iniciados no autor como eu são bem-vindas.

    Beijão para e para a Leda. Sucesso!

    Isa (Ou Bela - A Divorciada)

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